A obra Mediação e Tecnologia: evolução da Política Pública traz uma visão do estado da mediação de conflitos no Brasil a partir da política pública introduzida pelo Resolução nº 125 do Conselho Nacional de Justiça no ano de 2010, que apesar de ser instituída no âmbito do Poder Judiciário acabou por permear e potencializar o instituto da medição na seara privada. A Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário traz importantes avanços na maneira pela qual os conflitos podem ser abordados, ampliando a visão unidimensional da decisão adjudicada para a multidimensionalidade do Sistema Multiportas para tratar os conflitos de interesses, em especial a mediação. Um estudo mais apurado mostra, contudo, a partir dos Relatórios da Justiça em Números (CNJ), os efeitos nos últimos 12 anos na construção de uma cultura de pacificação de conflitos, reunindo pontos favoráveis e pontos a aperfeiçoar da Política Pública com claros de privilegiar sempre a garantia de acesso à Ordem Jurídica Justa como Direito Fundamental. As legislações promulgadas no ano de 2015, Lei de Mediação e Código de Processo Civil, trazem a ratificação da utilização do Sistema Multiportas para a abordagem qualificada dos conflitos de interesses, seja no âmbito do Poder Judiciário, seja no âmbito de Instituições privadas de resolu-ção de conflitos, bem como trazem em suas linhas a possibilidade da utilização das tecnologias da informação e comunicação como forma de resolver conflitos, em especial a conciliação e a mediação online. A Pandemia Global da COVID-19 do ano de 2020 “acordou” os sistemas de resolução de conflitos por meio das tecnologias. De uma hora para outra, a potencialização da mediação online evoluiu rapidamente em todo país. Diversas plataformas, sistemas, métodos digitais foram paulatina-mente permeando os usuários como forma de resolver conflitos, transformando a mediação online em opção fundamental e segura de abordagem dos conflitos. A Política Pública e as legislações específicas e esparsas evoluem a cada momento agregando as tecnologias como forma de resolver conflitos, com a observância de todos os cuidados necessá¬rios sobre segurança das informações e dados sensíveis. Contudo, é um caminho sem volta, pois a sociedade, cada dia mais conectada e dependente de sistemas digitalizados, aplicativos, plata¬formas, inteligências artificiais, entre outros, necessita de formas ampliadas de resolver conflitos.
El libro Mediación y Tecnología: evolución de la Política Pública trae una visión del estado de la mediación de conflictos en Brasil a partir de la política pública introducida por la Resolución N º 125 del Consejo Nacional de Justicia en 2010, que a pesar de haber sido instituido en el Poder Judicial con el tiempo permear y mejorar el instituto de la medición en el ámbito privado. A Política do Poder Judiciário Nacional para o tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário traz avanços importantes na forma como os conflitos podem ser tratados, ampliando a visão unidimensional da decisão adjudicada para a multidimensionalidade do Sistema Multipuertas para o tratamento de conflitos de interesses, nomeadamente a mediação. Un estudio más preciso muestra, sin embargo, a partir de los Informes de Justicia en Números (CNJ), los efectos en los últimos 12 años en la construcción de una cultura de pacificación de conflictos, reuniendo puntos favorables y puntos a mejorar la Política Pública con claro de privilegiar siempre la garantía de acceso al Orden Jurídico Justo como Derecho Fundamental. Las legislaciones promulgadas en 2015, Ley de Mediación y Código Procesal Civil, traen la ratificación del uso del Sistema Multipuertas para el abordaje calificado de conflictos de intereses, sea en el Poder Judicial o en las instituciones privadas de resolución de conflictos, así como traen en sus líneas la posibilidad de utilizar las tecnologías de la información y comunicación como forma de resolución de conflictos, especialmente la conciliación y la mediación online. La Pandemia Global COVID-19 del año 2020 "despertó" los sistemas de resolución de conflictos a través de las tecnologías. De un momento a otro, la potenciación de la mediación en línea evolucionó rápidamente en todo el país. Diversas plataformas, sistemas, métodos digitales fueron calando en los usuarios como forma de resolución de conflictos, transformando la mediación online en una opción fundamental y segura para abordar los conflictos. Las Políticas Públicas y la legislación específica y escasa evolucionan a cada momento sumando las tecnologías como forma de resolver conflictos, con la observancia de todos los cuidados necesarios sobre la seguridad de la información y datos sensibles. Sin embargo, este es un camino sin retorno, ya que la sociedad, cada vez más conectada y dependiente de sistemas digitalizados, aplicaciones, plataformas, inteligencias artificiales, entre otros, requiere formas ampliadas de resolución de conflictos.
Comentarios